quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Compartilhar quase nadas.

"Quase Nada": Oferenda das mais belas que recebi nos últimos (longos) dias...
Traz leveza, sutileza, mas também muita intensidade de reflexão...
Me dei de presente esta seleção que compartilho com vocês.
(clique na imagem para visualizar melhor)


 E, para mim, e também para o momento, as mais belas...




Para quem quiser viajar mais pelo belíssimo trabalho dos ilustradores Moon/Ba (esta tirinha sai aos sábados na Folha de São Paulo), acessem:
http://www.flickr.com/photos/10paezinhos/sets/72157606185530624/with/4942172970/


Um grande beijo ao amigo-irmão-gêmeo Bruninho por tamanho carinho.

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sábado, 4 de setembro de 2010

Eclipse*... ou tudo que a vida comporta...

All that you touch
All that you see
All that you taste
All you feel
All that you love
All that you hate
All you distrust
All you save.
All that you give
All that you deal
All that you buy,
Beg, borrow or steal.
All you create
All you destroy
All that you do
All that you say.
All that you eat
everyone you meet
All that you slight
Everyone you fight.
All that is now
All that is gone
All that's to come
And everything under the sun is in tune
But the sun is eclipsed by the moon.

*Nos embalos Floydianos... (adiós Freud)

o argonauta das sensações verdadeiras.

...



"Pesa-me que a razão me compila a dizer estas nenhumas palavras ante a obra do meu Mestre, de não poder escrever, de útil ou de necessário, com a cabeça, mais que disse, com o coração, na Ode [XIV] do Livro I meu, com o qual choro o homem que foi para mim, como virá a ser para mais que muitos, o revelador da Realidade, ou, como ele mesmo disse, "o Argonauta das sensações verdadeiras"- o grande Libertador, que nos restituiu, cantando, ao nada luminoso que somos; que nos arrancou à morte e à vida, deixando-nos entre as simples coisas, que nada conhecem, em seu decurso, de viver nem de morrer; que nos livrou da esperança e da desesperança, para que não nos consolemos sem razão nem nos entristeçamos sem causa". 

(Prefácio de Ricardo Reis para a obra de Alberto Caeiro)


Sobre a dor, palavra... Tem horas que o silêncio não é - definitivamente - nenhum consolo.
Obrigada aos amigos-afetos-coração-palavra. 
Com todo amor que me coube, me cabe, me caberá.
Transbordante.


*mergulhos oferendados pelo fotógrafo Aaron Farley.


quarta-feira, 1 de setembro de 2010


que o vento limpe a dor...