quinta-feira, 20 de maio de 2010

Para começar os vôos, Benjamin, sobre a verdade.

"A categoria de semelhança que, para a consciência desperta, tem apenas uma significação muito restrita, ganha no mundo do haxixe uma irrestrita. Nele tudo é, de fato, rosto; todas as coisas têm o grau de presença encarnada que permite perseguir em tudo, como num rosto, os traços manifestos. Mesmo uma frase em tais cirscunstâncias ganha um rosto (pra não falar de uma palavra isolada), e esse rosto se parece com o da frase contraposta. Assim, cada verdade aponta evidente para o seu contrário e a partir dessa situação se esclarece a dúvida. A verdade se torna alguma coisa viva, ela vive apenas no ritmo em que a frase e seu oposto trocam de lugar a fim de serem pensados".

sopra ele no texto "o flâneur", que podemos encontrar na obra "Chales Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo".

3 comentários:

  1. "Tive a percepção de estar deixando crescer pernas de pássaros, que, a princípio, eram
    fracas e vacilantes. Senti uma cauda saindo de minha nuca e asas de meus maxilares. As asas
    estavam bem dobradas. Senti que vinham saindo aos poucos. O processo foi difícil, mas não
    doloroso. Depois, pisquei até reduzir minha cabeça ao tamanho de um corvo. Mas o efeito
    mais surpreendente foi o dos olhos. Minha visão de pássaro!"

    Carlos Castañeda, A Erva do Diabo

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  2. Bah, Bruninho, meu bem... nem preciso dizer que... este vai ser o lema. (L) x 1000...

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Voe...